terça-feira, 29 de abril de 2008

Acabaram as provas !! Ai que deliiicia , tô me sentindo completamente livre , hahaha , não tenho que ficar com aquela apostila chata na minha frente , aprendendo coisas que eu não tenho vontade de aprender ! Fui bem em Biologia hoje , é uma materia que eu por sinal gosto muiito , mas em fisíca não fui tão bem , eu gosto de fisica mais sei lá , eu não tinha decorado umas formulas aí vocês já viram né , prova de fisica sem decorar formulas , arrazo total ! =*

"Não tenho definição , Não se pode ler minha mente , sou indefinida
estou apenas começando, a caneta está em minha mão
o fim não está planejado
olhando a página em branco a sua frente
abra a janela suja
deixe o sol iluminar as palavras que você não encontrou

buscando algo a distância
tão próximo que você quase sente o gosto
liberte suas inibições
sinta a chuva na sua pele
ninguém pode senti-la por você
só você pode se permitir
ninguém mais, ninguém mais
pode dizer as palavras por você
se banhe nas palavras não ditas
viva sua vida com braços abertos
hoje é o dia em que seu livro começa
o resto continua por ser escrito

eu quebro as tradições
as vezes minhas tentativas passam dos limites "



segunda-feira, 28 de abril de 2008


Eu sou feita de sonhos interrompidos, detalhes despercebidos, amores mal resolvidos. Sou feita de choros sem ter razão, pessoas no coração, atos por impulsão. Sinto falta de lugares que não conheci, experiências que não vivi, momentos que já esqueci. Eu sou amor e carinho constante distraída até o bastante, não paro por instante. Já tive noites mal dormidas, perdi pessoas muito queridas, cumpri coisas não-prometidas. Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar, pensei em fugir, para não enfrentar, sorri para não chorar.
Eu sinto pelas coisas que não mudei, amizades que não cultivei, aqueles que eu julguei, coisas que eu falei. Tenho saudade, de pessoas que fui conhecendo, lembranças que fui esquecendo, amigos que acabei perdendo, mas continuo vivendo e aprendendo.

(Martha Medeiros)


sim é a minha cara . ;*

domingo, 27 de abril de 2008



Como vc está se sentindo???
O dia teve a sua maneira como ambos nós dois...
Eu sai do meu jeito...
Mas eu não estou livre...
Desta dor que eu estou sentindo...
Eu era um tolo...
De pensar que um dia vc viria...
não,não...
Eu não estou pensando dessa maneira...
Pq agora eu vejo...

Vc não é o que parece ...
Vc é um mistério pra mim...
Às vezes eu só quero gritar...

Eu acho que vc deveria apenas ir...
Pq não há necesidade para você ficar aqui e...
Da próxima vez que vc vier me abraçar...
Esqueça baby, eu não estou próximo...

Como tem sido seus dias????
Pq os meus têem sido estranhamente ocupados e feios...
Pq eu estou fora dos meus ângulos ...

Um coração feito de muita mágoa ...
Não, você não pode voltar amanhã...
Fecho minhas janelas, tranco minhas portas...
Pq meu coração não será mais sua boneca de pano ...

Um coração feito de muita mágoa ...
Não você não pode voltar amanhã...
Fecho minhas janelas, tranco minhas portas...
Pq meu coração não será mais sua boneca de pano




FODA-SEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

bateu forte e doeu demais =\

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A vida dos outros - Guilherme Fiuza

É difícil escrever sobre uma tragédia sem ser acusado de insensibilidade com a dor alheia. Talvez a saída mais segura seja falar da nossa própria. No dia 2 de julho de 1990 meu primeiro filho, Pedro, caiu do oitavo andar do prédio onde morávamos, em Botafogo. Desci de escada achando que seria mais veloz do que o elevador, talvez do que a própria queda. Encontrei-o já morto, e não precisava ser médico para constatar. Os ferimentos eram brutais. Voltei com ele de elevador, mas ainda com pressa, agora de dizer à mãe dele que não podíamos fazer mais nada. Antes que pudéssemos entender o que fazer da nossa própria vida, já tínhamos uma certeza: não podíamos sair de casa. Estávamos presos lá, com dois policiais militares armados na porta do apartamento. Antes de poder enterrar meu filho, tive que contratar um advogado. Recebi-o no quarto de empregada, para poupar a mãe do Pedro, minha ex-mulher, daquela conversa surrealista. Embora vivêssemos em harmonia e fôssemos particularmente tranqüilos, o advogado vinha relatar depoimentos comprometedores do síndico e de vizinhos à polícia. Eles diziam ter ouvido ruídos altos de portas batendo, discussões febris, gritaria. Foi longo o tempo até encerrar esse processo insano e provar que os vizinhos tinham delirado. Mas foi muito rápido, instantâneo, o castigo imposto pelos homens da lei, de mãos dadas com os vizinhos diligentes: ser tratado como suspeito da morte do próprio filho. Quando a Polícia Militar nos permitiu deixar o apartamento, no qual nunca mais voltaríamos a morar, tivemos que deitar no chão do carro, para evitar a multidão de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas. Escapamos de passar pelo que passou a mãe de Isabella Nardoni, quase jogada no chão pela sanha da imprensa. Uma mãe de quem a vida acabara de arrancar uma filha, que portanto mal se punha de pé por si mesma… Bem, colegas, morram de vergonha. No Espírito Santo, há outro pai preso porque a filha caiu da janela. São todas situações sobre as quais é preciso encontrar a verdade. Se os pais forem desgraçadamente culpados, precisam ser exemplarmente punidos. Nada disso dá direito à sociedade de invadir a vida de uma família com a sua curiosidade mórbida e a sua estupidez. Se não é possível à coletividade imaginar na sua própria pele o ardor da tragédia, já seria um belo avanço civilizatório se ela entendesse, de uma vez por todas, que a vida (dos outros) não é um Big Brother.

infelizmente a menina linda que era Isabella morreu , estamos todos acusando o pai e da madrasta , como todos vocês eu também vejo o jornal , e sei que as evidencias contra eles crescem cada vez mais , mas evidencias não provam crimes .. Alguém ainda se lembra de Daniele Toledo do Prado, 21 anos, a mulher que foi detida pela acusação de ter matado seu bebê com uma overdose de cocaína, passou 37 dias na cadeia, foi espancada pelas presidiárias, teve o maxilar quebrado e quase morreu na prisão? Pois bem, o laudo definitivo constatou que não havia cocaína no organismo de sua filha. E Daniele, que ganhou a alcunha de "monstro da mamadeira", era, vejam só vocês, inocente. Saldo dessa história: Daniele perdeu seu bebê, foi vilipendiada publicamente, quase foi linchada e só pôde visitar o túmulo de sua filha dois meses depois de vê-la morrer. Acho como disse Guilherme Fiuzza que a vida não é um Big Brother e mesmo que esse crime tenha chocado o Brasil , ninguém é superior para julgar e muito menos para condenar sem ter ao menos uma prova , apenas evidencias , como todos tem feito com Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá !